Na semana passada o WikiLeaks anunciou a publicação de 19.252 e-mails do Comitê Nacional Democrata (DNC), entre os quais há 8.034 com arquivos de altos funcionários do Comitê Nacional Democrata, o órgão que dirige o partido. Os documentos divulgados contêm, segundo WikiLeaks, informações sobre a estratégia da virtual candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, para vencer o rival nas primárias, Bernie Sanders.
A equipe de campanha de Clinton tentou desviar as atenções, sugerindo que o ciberataque e a publicação dos e-mails, poderia ter sido ordenada por Moscou para favorecer o candidato republicano Donald Trump, por este ter uma posição mais crítica à OTAN do que a sua rival democrata.
"Não há provas disso. Nós não revelamos a nossa fonte e, obviamente, trata-se de uma manobra para desviar a atenção, para sustentar a campanha eleitoral de Hillary Clinton" – declarou Assange.
A acusação chegou a ser comentada pelo ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov. Abordado sobre o tema por um jornalista americano, Lavrov respondeu apenas: "Preferia não usar palavrões".