Ele acrescentou que em 21 de julho, as autoridades norte-americanas reconheceram que continuar mantendo Mingazov preso teria pouco uso prático e não se justificaria devido à falta de uma ameaça grave à segurança nacional por parte do cidadão russo.
Dolgov descreveu o caso como "arbitrariedade legal", "sequestro" e "custódia ilegal de 14 anos".
"O caso de Mingazov é outro testemunho eloquente da atitude negligente das autoridades dos EUA para com o direito internacional, os direitos humanos e o Estado de Direito como um todo, bem como dos padrões duplos dos EUA nesta área", disse o diplomata russo.
This is Ravil Mingazov. He's been detained in Guantanamo bay for over a decade without charge. Just one of many. pic.twitter.com/0tsx9XeNl7
— Muneeba (@muneeba6ft3) 27 января 2014 г.
Mingazov, hoje com 48 anos, já foi bailarino e membro do exército russo. Preso pelas forças norte-americanas por suspeita de lutar ao lado do Talibã no Afeganistão, ele foi notificado nesta segunda-feira (25) de que um conselho de revisão havia aprovado sua libertação da base norte-americana em Cuba, após quase 14 anos sem nenhuma acusação formal. Ele é o último cidadão russo ainda detido em Guantánamo.