Moscou espera pronta libertação do último cidadão russo preso em Guantánamo

© AP Photo / Osamu HondaKonstantin Dolgov, comissário da chancelaria russa para Direitos Humanos, Democracia e Estado de Direito
Konstantin Dolgov, comissário da chancelaria russa para Direitos Humanos, Democracia e Estado de Direito - Sputnik Brasil
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Moscou espera a pronta libertação do cidadão russo Ravil Mingazov, detido em Guantánamo há 14 anos sem qualquer acusação formal, segundo disse nesta terça-feira (26) o chefe de direitos humanos do Ministério das Relações Exteriores russo, Konstantin Dolgov.

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"Esperamos que o nosso cidadão seja libertado sem demora de Guantánamo e enviado para a Rússia", disse o diplomata, em entrevista coletiva.

Ele acrescentou que em 21 de julho, as autoridades norte-americanas reconheceram que continuar mantendo Mingazov preso teria pouco uso prático e não se justificaria devido à falta de uma ameaça grave à segurança nacional por parte do cidadão russo.

Dolgov descreveu o caso como "arbitrariedade legal", "sequestro" e "custódia ilegal de 14 anos".

"O caso de Mingazov é outro testemunho eloquente da atitude negligente das autoridades dos EUA para com o direito internacional, os direitos humanos e o Estado de Direito como um todo, bem como dos padrões duplos dos EUA nesta área", disse o diplomata russo.

​Mingazov, hoje com 48 anos, já foi bailarino e membro do exército russo. Preso pelas forças norte-americanas por suspeita de lutar ao lado do Talibã no Afeganistão, ele foi notificado nesta segunda-feira (25) de que um conselho de revisão havia aprovado sua libertação da base norte-americana em Cuba, após quase 14 anos sem nenhuma acusação formal. Ele é o último cidadão russo ainda detido em Guantánamo.

 

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