Anteriormente, o WikiLeaks publicou o conteúdo de 19.252 e-mails do Comitê Nacional do Partido Democrata dos EUA.
Nas cartas, pode-se observar como o partido favoreceu Hillary Clinton nas eleições primárias e procurou desacreditar seu principal adversário, o senador pelo estado de Vermont, Bernie Sanders.
Uma das estratégias propostas pelo Partido Democrata era enfatizar as origens judaicas de Sanders e o seu agnosticismo para levar os eleitores democratas sulistas a votar em Clinton.
Sergei Lavrov, chanceler russo, disse em tom de brincadeira em resposta ao pedido de comentar este incidente: "Não gostaria de usar palavrões".
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, por sua vez, declarou em uma entrevista para a NBC, que não há motivos para acreditar em uma suposta "pista russa".
"Não há evidências disso. Não revelamos a nossa fonte e, é claro, é uma tentativa de confundir o processo que promove a campanha de Hillary Clinton".
O que realmente importa, disse, é que o conteúdo das cartas infiltradas que "revelam uma conspiração no Partido Democrata".