A sonda, que em 12 de novembro de 2014 posou gentilmente na superfície do cometa Churyumov-Gerasimenko, não tem mostrado sinais de vida há mais de seis meses. Mas apesar de todas as circunstâncias, Philae já mereceu um monumento por seu trabalho. Tendo passado por dez anos de viagem espacial e pouso de emergência, ela conseguiu levar a cabo heroicamente sua tarefa e conduziu estudos do cometa enquanto houve carga nas baterias.
O pouso de emergência foi o maior problema: a sonda saltou para fora da superfície do cometa, voou algumas centenas de metros de distância e ficou presa em uma fenda de vários metros de profundidade. Tendo ficado quase totalmente na sombra da fenda, as baterias solares da sonda se tornaram completamente inúteis. Os cientistas tinham muito pouco tempo até à descarga completa da energia das baterias. Segundo disseram, eles conseguiram realizar 80% do programa científico da sonda durante 64 horas antes do pouso. Em seguida, a sonda entrou no regime de hibernação devido à bateria fraca.
No verão de 2015, ela surpreendeu todo o mundo ao regressar à vida por um tempo curto, mas hoje já não há praticamente nenhuma possibilidade de tal se repetir.
"Hoje a comunicação com a Philae foi interrompida. Isto é o fim de uma missão impressionante e bem sucedida”, declarou o representante do Centro aeroespacial alemão Andreas Schulz.
Na página da Philae no Twitter está escrito: "Chegou a hora de dizer adeus".
It’s time for me to say goodbye. Tomorrow, the unit on @ESA_Rosetta for communication with me will be switched off forever…
— Philae Lander (@Philae2014) 26 июля 2016 г.
