A chanceler alemã também reconheceu a existência de radicais nos países da União Europeia, que desejam se juntar ao Daesh na Síria.
"Depois dos atentados em Paris, sabemos que o Estado Islâmico usou ou pode usar o fluxo de refugiados para inserir forças terroristas na Europa", disse a líder alemã aos jornalistas nesta quinta-feira. No entanto, segundo ela, "o terrorismo internacional é um perigo que não existe somente na Síria, mas aqui também".
Esta semana, o porta-voz do serviço de inteligência interna, junto ao Ofício Federal para a Proteção da Constituição da Alemanha (Bundesamt für Verfassungsschutz), informou à agência Sputnik que, segundo os seus dados, mais de 800 pessoas partiram da Alemanha para a Síria. Um terço dessas pessoas teria regressado ao país. Desse terço, pelo menos 70 pessoas participaram de combates na Síria e possuem experiência militar.