O conflito ucraniano, cujos intervenientes usam tanques e meios antitanque soviéticos modernizados, demonstrou mais uma vez que quaisquer que sejam os meios de defesa dinâmica e passiva, os tanques são vulneráveis. Independentemente do profissionalismo da tripulação, o carro de combate recebe até dez ataques, informou o NI citando a opinião do diretor do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias Ruslan Pukhov.
"Mesmo que se tenha uma ótima defesa – ativa e passiva. No primeiro caso você será protegido de um disparo, no segundo caso – de dois disparos, mas no fim você receberá mais cinco e acabou. É por isso que é melhor ter qualquer coisa como um 'tanque 2.0'", disse Ruslan Pukhov citado pelo jornal.
Por essa razão é necessário rever toda a concepção do tanque. Na Rússia o carro de combate de apoio de fogo é o protótipo do 'tanque versão 2.0'. Esse veículo oferece uma proteção bem melhor contra armas da infantaria e é capaz por si própria de destruir veículos inimigos. Neste momento existem o Terminator-1 e o Terminator-2 com base do chassi do tanque T-72. Além disso, está sendo desenvolvido o Terminator-3 com base do Armata, escreve o NI.
De acordo com o especialista militar americano Michael Kofman, a Rússia ainda não vendeu nenhum modelo do Terminator-2.
No entanto, assim que for fornecido ao exército, esse carro de combate poderá combater contra grandes concentrações de infantaria em guerra urbana usando projéteis e canhões automáticos. Segundo Pukhov, as Forças Armadas precisam dos tanques Terminator não para demonstração de força, mas para defender nosso território, escreve o NI.