Mesmo com a questão já dada como coisa do passado, o Secretário de Saúde, Daniel Soranz alerta aos turistas que se houver casos de infecção, eles devem procurar as unidades de saúde municipais no Rio.
"Hoje nós vemos um número quase que inexpressivo de casos na cidade. São eventos muito raros. Todas as ações que tinham que ser feitas ou que estavam no planejamento para serem feitas foram realizadas. As ações de combate ao vetor e a redução dos índices de infestação na cidade."
Ainda segundo o Secretário Municipal de Saúde, durante os eventos olímpicos e paralímpicos, sete unidades de saúde vão servir como referência pela proximidade com as arenas. Ao todo na rede de saúde há 235 leitos de retaguarda para atender aos torcedores cariocas ou turistas em qualquer eventualidade de saúde.
"As principais demandas para os turistas são, por exemplo, se tiver o caso de algum turista que esquecer um medicamento que utiliza de maneira regular ou pequenos problemas de saúde, uma infecção alimentar ou um período de exposição ao sol prolongado ou pequenos acidentes e ferimentos. Todos os hospitais tiveram as suas salas de trauma totalmente reformadas."
Na semana passada, após vistoria em hospitais da rede pública, integrantes do Ministério Público identificaram quartos de alto padrão no hospital Municipal Miguel Couto, que incluíam piso em granito, banheiro próprio e sala de visitas. Na ocasião, o Ministério Publico recomendou ao município do Rio que abrisse imediatamente os novos quartos aos pacientes do Sistema Único de Saúde. Daniel Soranz, no entanto, negou para imprensa a existência de leitos vips reservados para pessoas ligadas à organizados dos Jogos.
Nesta terça-feira (2), a Secretaria Estadual de Saúde anunciou que mesmo com a baixa incidência da doença no período do inverno, vai ampliar a capacidade de testes para o vírus Zika durante os Jogos Olímpicos. Através de uma parceria com a empresa Roche, que forneceu equipamentos e reagentes, o Laboratório Central de Saúde Púbica do Rio vai realizar pelo menos 10 mil testes adicionais para poder detectar a presença do vírus no sangue, em todos aqueles que apresentarem os sintomas da doença, sejam atletas, voluntários ou turistas, além da população carioca em geral, durante o período olímpico.