"A hora que a aeronave fecha as suas portas, recebemos as informações de quem são pessoas naquele determinado voo. O sistema faz um cruzamento de dados, com a nossa base de dados ou até mesmo de outros órgãos. A pessoa chega no Brasil, apanha sua mala e vai passar em uma fila, e o sistema vai então identificar quem é aquela pessoa. Aquela pessoa, fulano A, B ou C, eu vinculo ele a uma imagem, porque nós temos um banco de dados do passaporte da Polícia Federal e com isso nós cruzamos essa informação também e rapidamente podemos identificar os nossos alvos."
José Carlos de Araújo ressaltou ainda a agilidade de verificação dos passageiros com o novo sistema.
"Tínhamos uma identificação com o passaporte, isso demorava até 30 segundos. Com o novo sistema, nós vamos ter um reconhecimento em 1 a 2 segundos. É quinze vezes mais rápido de se identificar uma pessoa, ou seja, ao invés de ficar uma hora aqui, a pessoa vai ficar cinco minutos. Isso faz uma grande diferença quando você está vindo do exterior, depois de uma viagem cansativa de dez, doze, 24 horas."
Inicialmente inaugurado no Aeroporto Internacional de Brasília, o sistema de reconhecimento facial de passageiros já está sendo usado também em outros 13 aeroportos entre eles o de Guarulhos, em São Paulo; Confins, em Belo Horizonte; Galeão, no Rio de Janeiro; e os de Florianópolis, Manaus e Fortaleza.
De acordo com a Receita Federal, com a utilização da nova tecnologia o Brasil passa a ficar entre os três melhor do mundo, no que diz respeito a controle de entrada de passageiros e bagagens.