"Se estes porta-aviões não forem capazes de realizar operações logo no primeiro dia de uma guerra de alta tecnologia na bolha A2/AD (anti-acesso e negação de área), para quê gastar 13 milhões com eles?", considera o diretor dos programas estratégicos de defesa do Centro para Nova Estratégia norte-americana Jerry Hendrix.
Nos combates de novo tipo, o porta-aviões não criará quaisquer vantagens se não modernizar o grupo de aviação embarcada, acrescentou ele.
Outro analista, o diretor da empresa FerryBridge Group Brian MacGrath está de acordo com essa formulação do problema: "É preciso ter sempre em conta que um porta-aviões é só um aeroporto flutuante e pode lançar ou recolher a bordo qualquer coisa. O ponto chave é o grupo aéreo embarcado".
A instalação a bordo de um grupo de ataque aéreo não tripulado de longo alcance podia ser uma solução para o problema, segundo MacGrath. Entretanto, há dificuldades técnicas ligadas à compatibilidade entre aeronaves não tripuladas embarcadas e aviões do programa Joint-Strike Fighter (JSF), em particular com o F-35.
A administração da Marinha dos EUA não quer ir para além do programa JSF, atribuindo funções secundárias à plataforma de aeronaves não tripuladas – elas deverão ser usadas como reabastecedores ou como aviões-espiões e de guerra eletrônica.