A atuação das Forças Armadas no estado foi autorizada pelo presidente interino Michel Temer, após pedido do governo do estado, Robinson Faria. Os militares vão ficar no Rio Grande do Norte até o dia 16 de agosto.
Desde sexta-feira (29), já foram registrados mais de 100 ataques em 34 cidades do estado, que incluem incêndios a veículos, principalmente em ônibus, e depredação e disparos de tiros a prédios públicos.
De acordo com a secretaria de segurança do Rio Grande do Norte, os ataques no estado são uma forma de retalhação por conta da decisão do governo de instalar bloqueadores de celular no presídio Estadual de Parnamirim, na Região Metropolitana de Natal. Cem suspeitos de envolvimento em atos de vandalismo já foram detidos no Rio Grande do Norte.
Na noite de terça-feira (3) foram registrados novos ataques à ônibus, além de um princípio de motim no presídio de Parnamirim. Segundo o governo do estado, os presos tentaram destruir um bloqueador de celular instalado no pátio, mas a Polícia conseguiu impedir a ação, que não teve feridos.