Segundo relatou o jornal Folha de S. Paulo, o holandês Camiel Eurlings, membro do COI, “afirmou que apenas 15% dos cartazes e sinais estão instalados”, às vésperas da cerimônia de abertura dos Jogos.
Nesta quinta (4), o prefeito do Rio, Eduardo Paes, defendeu a atuação do comitê organizador, dizendo que a cidade dará um “exemplo ao mundo” no que diz respeito à economia dos investimentos olímpicos.
Rebatendo as críticas feitas à contratação dos serviços na Ucrânia, ele disse ainda que a imprensa precisa fazer “uma terapia” sobre a cobertura da verba usada nos Jogos:
“Acho muito legal que o comitê organizador seja rígido, tenha buscado o melhor preço, temos que parar com o preconceito contra a Ucrânia. Fizeram uma licitação internacional e o melhor preço veio de lá. Tem que fazer pelo melhor preço, vai gastar zilhões em decoração? Acho muito interessante esse modelo, estamos dando um exemplo para o mundo de que se pode realizar uma Olimpíada, um grande campo de jogo, sem necessariamente ter que construir estádios delirantes, elefantes brancos”, disse o prefeito em entrevista coletiva, após participar de um evento sobre os Jogos na Fundação Getúlio Vargas.
Além da decoração das arenas, os maiores problemas enfrentados pelos organizadores da Rio 2016 dizem respeito à falta de verbas e à necessidade de fazer cortes nos gastos, bem como à poluição, ao trânsito na cidade e aos procedimentos de segurança.