"Os contratos assinados hoje são uma etapa inicial importante dos trabalhos práticos para a construção do centro", declarou o diretor de departamento de desenvolvimento de negócios internacionais Kirill Komarov.
Hoje em dia, a Rosatom não para de explorar novas formas de negócios com seus parceiros. A corporação estatal tem estado por muito tempo entre os líderes mundiais em serviços de enriquecimento de urânio. Recentemente, a Rosatom iniciou a produção de feixes de combustível nuclear do tipo ocidental – aqui se trata não apenas de urânio. Um elemento, ou um feixe de combustível nuclear, é uma estrutura complexa que deve operar de forma estável ao longo de um ano dentro de um reator nuclear a uma enorme temperatura e pressão e campo de elevada radiação. É constituído por um conjunto de barras metálicas com vários metros de comprimento, no interior das quais estão pastilhas de urânio.
Cada reator nuclear precisa de incorporar dezenas de tais elementos de combustível para gerar energia. Por exemplo, em um reator russo dos mais difundidos há 163 dessas barras. Em cada tipo de reator nuclear se usam barras do seu próprio tipo. A principal diferença visível entre as barras russas e barras ocidentais é a forma: os elementos de combustível russos são hexagonais e os americanos são quadrados.
Na maioria das vezes, é o fabricante do reator que fornece o combustível posteriormente. Quando um contrato para a construção de uma nova usina é concluído, na maioria das vezes é acompanhado de um contrato para fornecimento de combustível por muitos anos.
A Rosatom entrou em um consórcio com a Global Nuclear Fuel-Americas (subsidiária da GE-Hitachi) para promover suas barras quadradas de combustível no mercado norte-americano, o maior do mundo, com cerca de 100 unidades.