Os Senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) protestam contra atitude do presidente da Comissão Especial do Impeachment, de mandar suprimir do texto da ata certas palavras usadas pelos parlamentares aliados de Dilma Rousseff durante a sessão de votação do relatório feito por Antônio Anastasia.
Lindbergh exige que as palavras “fraude”, “fraudulento” e “golpe”, relativas ao relatório de Anastasia, sejam incluídos na ata, para que figurem na História.
A Comissão Especial do Impeachment está reunida nesta quinta-feira (4) para votar o relatório do Senador Antônio Anastasia (PSDB), que defende que o caso da presidente afastada Dilma Rousseff seja levado a julgamento final no Plenário do Senado.
No relatório apresentado na última terça (2), Anastasia afirma que Dilma violou a Constituição ao praticar as chamadas “pedaladas fiscais” e desrespeitou o Legislativo ao editar três decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso. A defesa da presidenta afastada nega que tenha havido crime de responsabilidade e denuncia interesses políticos por trás do impeachment — o que implicaria, de fato, uma ruptura democrática no país caso Dilma seja definitivamente afastada.
Na quarta (3), a comissão discutiu o relatório do parlamentar tucano, e apenas cinco senadores se pronunciaram contra o parecer: Gleisi Hoffmann (PT), Lindbergh Farias (PT), Kátia Abreu (PMDB), Telmário Mota (PDT) e Vanessa Grazziotin (PC do B).