A parte russa propõe que se informem os países vizinhos sobre as rotas e manobras programadas e também que se liguem os transponders que transmitem informações sobre a nacionalidade dos aviões no ar.
"Quando todos os voos forem realizados com transponders, o sistema de controle do espaço aéreo verá constantemente o lugar e o modo de voo de qualquer aeronave. Esta é a nossa proposta pacífica. Agora cabe à OTAN decidir", declarou o ex-comandante da Força Aérea, Pyotr Deinekin.
O chefe do Departamento de Segurança Europeia do Instituto da Europa, Dimitry Danilov, explicou ao Izvestia que todas as medidas de confiança no mar Báltico devem ser mútuas.
"O perigo de guerra na região aumenta e é necessário que se preocupem em reduzir os riscos. O processo deve ser recíproco, não pode haver concessões unilaterais. Tanto a Rússia como os seus adversários na Europa estão interessados nisso", explicou Danilov.
Pyotr Deinekin acredita que o uso de transponders permitirá evitar todo o tipo de acusações.
"O transponder é um aparelho de baixo custo e é fácil de instalar. Com ele a bordo, todas as partes podem controlar com segurança a realização de voos especiais ao longo das fronteiras nacionais, respeitando as leis e regulamentos internacionais", sublinhou o general de exército.
O general não vê razões para que os líderes da OTAN se oponham a equipar com transponders todos os aviões militares.
As notas foram entregues aos adidos militares dos Estados Bálticos. Agora Moscou está à espera de uma resposta. A Estônia e a Lituânia já se comprometeram a estudá-las e dar uma resposta depois de algumas consultas com seus aliados.