Falando aos jornalistas da edição EurAktiv, Hochstein sublinhou que a Ucrânia perderá receitas no valor de 2 bilhões de dólares (R$ 6,3 bilhões) se deixar de efetuar o trânsito do gás russo.
"Serão retirados dois bilhões de dólares da economia instável da Ucrânia, no momento em que a comunidade internacional tenta apoiar Kiev. Como será possível se refazer depois disso? É absolutamente impossível. A economia se desmoronará", disse o funcionário norte-americano.
O representante de Departamento de Estado considera que o Corrente do Norte 2 não é um pequeno projeto isolado. Este terá grande influência em toda a Europa e reestabelece a linha que dividia a Europa durante a Guerra Fria, não em sentido militar, mas em sentido económico.
"Não acho que isto corresponda aos interesses dos EUA", concluiu Hochstein.
Mas nem todos os países aprovam o novo gasoduto russo. O presidente polaco Andrzej Duda declarou que o projeto ameaça a segurança energética da Europa e visa minar o trânsito tradicional de gás pelo território da Ucrânia.