"Não posso dizer que as condições da Vila Olímpica são uma situação pior do que a que nós enfrentamos antes dos Jogos. Por causa desse "vamos, não vamos", enfrentamos um estresse constante, ficamos no escuro por muito tempo. E nenhuma comida ruim pode distrair mais uma tal situação. Os preparativos em si não ficaram comprometidos: aquilo que nós deveríamos ter feito, nós fizemos. Mas do ponto de vista emocional é muito difícil de acompanhar o noticiário sem saber se vamos pro Rio, ou não" – disse Mikhailova.
Em 18 de julho, o comitê independente da Agência Mundial Antidoping (WADA) denunciou a existência de um esquema estatal de doping na Rússia. Diante da acusação, em 24 de julho, o COI decidiu não afastar toda a delegação da Rússia dos Jogos de 2016, mas solicitou que as federações internacionais estabelecessem uma lista dos atletas russos elegíveis e não elegíveis para a Olimpíada. Em consequência disso, todos os atletas com histórico de doping foram afastados dos Jogos, deixando a seleção da Rússia desfalcadas em diversas modalidades esportivas.
Reclamações de atletas com relação às condições da Vila Olímpica, como um baixo padrão de alimentação e instalações inacabadas para habitação, se tornaram bastante comuns no Rio.