"Chegará ao poder gente mais racional, nos próximos dois ou três anos a paisagem política se modificará com o reconhecimento do direito do povo da Crimeia para a livre determinação", disse ele.
Anteriormente, o chefe da república russa da Crimeia, Sergei Aksionov, havia pedido aos líderes dos países ocidentais o reconhecimento com maior rapidez dos resultados do referendo já que seria benéfico para todos.
"A nível diplomático já existe compreensão de que em breve deve terminar esse regime", disse Muradov.
A Crimeia e a região de Sebastopol (cidade que possui um estatuto especial) foram integradas à Federação da Rússia em março 2014 após um referendo em que 96,77% dos habitantes da Crimeia e 95,6% dos habitantes de Sebastopol votaram a favor da reunificação.
A diplomacia russa alega que a consulta popular realizada na Crimeia está em plena correspondência com o direito internacional e a Carta da ONU.