Na quarta-feira (10), o Serviço de Segurança da Rússia informou ter interceptado e neutralizado um grupo de homens, ligados ao Ministério da Defesa da Ucrânia, que pretendia realizar atentados terroristas na Crimeia.
"O governo dos EUA não viu nenhuma confirmação para as acusações russas de "invasão na Crimeia", que a Ucrânia nega veementemente" – escreveu o embaixador americano em seu Twitter oficial.
Ele destacou ainda que as sanções dos EUA ligadas à Crimeia serão mantidas enquanto "a Rússia não devolver a península à Ucrânia".
A península está em alerta máximo e o clima entre os dois países está a cada vez mais tenso. O presidente russo Vladimir Putin acusou as autoridades ucranianas de aderir à "prática do terrorismo" e declarou que, diante dos fatos, um encontro no formato Normandia, com líderes da Ucrânia, Alemanha e França, não faria mais sentido.
Poroshenko, por sua, ordenou reforçar a presença das tropas ucranianas junto às fronteiras da Crimeia e de Donbass e solicitou uma conversa com Putin e consultas junto ao Conselho de Segurança da ONU.