“Tudo começou há alguns meses. Um grupo de filmagem britânico foi para a região de Rostov, em busca de membros de um suposto e secreto “pelotão de Wagner” (que participaria de forma clandestina em operações na Síria e na Ucrânia, segundo boatos na imprensa marrom). Por que para essa região, só os britânicos podem responder. Sem encontrar nenhum membro desse grupo, o que é óbvio, os estrangeiros decidiram chamar os cossacos locais para as filmagens. Conseguimos falar com um deles”, destaca a NTV.
Assim o grupo de filmagem conheceu Aleksandr Agapov. O ator recebeu 1500 dólares pelo trabalho (100 mil rublos). Depois ele explicou que estava precisando de dinheiro, e por isso aceitou participar das filmagens.
“Dava para ver que eram jornalistas em busca de algum material comprometedor contra a Rússia. Mas neste caso John se enganou um pouco. Ele achou que seria fácil. Ele, pelo visto, esqueceu em que país estava. Ele achou que seria fácil assim, vir para cá, encontrar um jovem russo e chegar a um acordo, motivar com dinheiro. Mas ele errou”, disse Agapov.
O ator apresentou um áudio com gravação da entrevista como prova de que ele é a “silhueta” na entrevista, que contra sobre os supostos mercenários russos na Síria.
A emissora Sky News publicou uma entrevista com entrevistados russos, que afirmaram ter participado, como mercenários, das operações militares russas na Síria, em conjunto com as forças do presidente Bashar Assad. Os entrevistados pela Sky News revelaram terem sido contratados por uma empresa privada, “Wagner”, e terem sido enviados para Síria, onde participaram de combates por 3 mil libras britânicas mensais. Segundo o testemunho dos interlocutores da emissora britânica, de 500 a 600 mercenários russos teriam morrido.
These Russian men say they were paid £3,000 a month to fight Islamic State in Syria https://t.co/qMeeYmBmJD
— Sky News (@SkyNews) 9 августа 2016 г.