A empresa se recuperou, depois de ter registrado prejuízo de R$ 1,2 bilhão nos primeiros três meses do ano. Segundo a empresa, vários fatores contribuíram para o resultado: a redução de 30% nas despesas financeiras líquidas, o crescimento de 7% na produção total de petróleo e gás natural, o incremento da receita com aumento de 14% nas exportações de petróleo e derivados e redução de custos com importações de gás natural, despesas com o programa de incentivo ao desligamento voluntário (PIDV) e a desvalorização de ativos do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Os números foram encaminhados hoje (11) pela companhia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A Petrobras informou ainda que o endividamento bruto caiu 19%. Saiu de R$ 493 bilhões, em 31 de dezembro de 2015, para R$ 397,8 bilhões, uma redução de R$ 95,3 bilhões. O endividamento líquido passou de R$ 392,1 bilhões para R$ 332,4 bilhões, uma queda de 15%.
No primeiro semestre de 2016, a companhia teve prejuízo de R$ 876 milhões, especialmente, por causa da redução do lucro operacional e do aumento das despesas financeiras líquidas. O lucro bruto teve queda de 9% em relação ao mesmo período do ano anterior, chegando a R$ 43,8 bilhões. A empresa informou que houve diminuição na receita de vendas, em função da queda de 7% nas vendas de derivados no mercado doméstico, parcialmente compensada pelas maiores margens de diesel e gasolina.
Outro fator que contribuiu para a menor receita de vendas foi a queda nos preços das exportações de petróleo e derivados, a redução da geração e dos preços de energia elétrica, além do recuo do volume de gás natural comercializado no mercado interno.