Com faixas e cartazes, os estudantes entoavam palavras de ordem reivindicando melhorias na educação e criticando os gastos com a realização das Olimpíadas. "Que contradição, tem dinheiro pra Olimpíada, não tem pra educação", gritavam os manifestantes. A violência policial e a ilegitimidade do governo Temer também foram pautas do ato.
A manifestação seguia pacífica até o momento em que os jovens buscaram o acesso pela Rua Vinte e Quatro de Maio para ir em direção ao Engenhão. A Polícia Militar impediu o acesso à via e lançou bombas de gás lacrimogênio para dispersar o protesto.
Em seguida, quando os estudantes se reagruparam e buscaram outro caminho para seguir em direção ao estádio do Engenhão, a polícia fez uso mais uma vez de bombas de gás lacrimogênio. Cerca de 50 manifestantes foram detidos e levados à Cidade da Polícia em um ônibus.