"A morte acabou de acontecer, o crime acabou de acontecer. Neste momento, estamos aguardando que os outros dois (agentes da Força Nacional) sejam liberados pelo acompanhamento psicológico para que sejam interrogados e proceder o inquérito, as investigações. Não há problemas. Existe um planejamento feito. Houve reconhecidamente uma fatalidade, lamentável, indesejada. Esta fatalidade tem que ser entendida como um ponto nesta fatalidade. Ela não invalida nada do que vem sendo feito até agora. Este é o processo que continua. Mudar esse processo agora, aí sim seria uma irresponsabilidade criar novos procedimentos no meio do jogo. Nós não vamos fazer isso. Vamos prosseguir como estamos indo, como vem até o momento, e como estamos prosseguimos aqui nas mesmas condições."
Etchegoyen foi questionado se o Governo está contente com a imagem da segurança pública que está sendo mostrada no mundo inteiro, principalmente com relação aos últimos casos de violência que vem acontecendo na cidade, como os confrontos no Conjunto de favelas do Alemão, na Zona Norte e o ônibus da imprensa estrangeira apedrejado na cidade, e atletas e autoridades que vem sendo assaltadas na cidade. O ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, ressaltou as prisões de suposta organização terrorista no Brasil e garantiu que o Rio está muito mais seguro do que habitual, relacionando os casos como eventos normais.
"Num dia normal no Rio de Janeiro, nós temos essa quantidade maior ou menor de crimes, esta é a estatística. Nós montamos uma enorme estrutura de segurança no Rio de Janeiro que vem respondendo. As pessoas tem comemorado, os jogos tem acontecido, percorram os jogos, as arenas, o Boulevard Olímpico. Os jogos tem acontecido em tranquilidade. Em sentido geográfico, perifericamente algumas coisas tem acontecido. Pode se dizer que elas são resultado da criminalidade remanescente do Rio de Janeiro, mas daí a concluir que nós estamos dando uma péssima imagem para o mundo ou que esses problemas são muito maiores do que a Olimpíada, o espírito olímpico superou largamente o 'espírito de porco', acreditem fortemente nisso."
Nesta sexta-feira (12) o presidente interino Michel Temer Declarou luto oficial de um dia pela morte do policial Hélio Vieira de Andrade, da Força Nacional de Segurança. Temer também falou sobre o caso com a imprensa depois de Brasil e Armênia assinarem acordos de cooperação em diversas áreas.
"O ritmo das olimpíadas não fica paralisado por isso. Há sim um grande lamento, que até tornou-se oficial que eu acabei decretando um dia de luto pela morte deste soldado da Força Nacional que foi vítima deste fato, mas isso não deslustra as Olimpíadas. As Olimpíadas estão transcorrendo num ritmo normalíssimo."
Além de Hélio Andrade, o capitão do Acre, Alen Rodrigues foi atingindo de raspão por estilhaços de bala no ataque. Já o soldado Rafael Pereira, do Piauí, que também estava no veículo, escapou ileso.