Segundo o jornal The National Interest, a Rússia tem "cerca de 56 submarinos, a China cerca de 70 e os EUA-52".
Apesar de a Rússia ter menor quantidade de submarinos, seus navios são "de classe mais alta" que os chineses, refere o vice-chefe da Marinha dos EUA, Joseph Malloy.
O antigo capitão da Frota norte-americana Jerry Hendrix acrescenta que "os russos continuam avançando com uma série de inovações técnicas, que surgiram no fim da época soviética", mas os choques econômicos, sociais e políticos ainda não permitiram à "nova Rússia" tirar o máximo benefício destes avanços.
"Entretanto, os EUA e seus aliados sempre se desviam para guerras no Iraque e Afeganistão e permitiram a atrofia de suas capacidades antissubmarino", afirma Hendrix.
Segundo o jornal, o problema real dos EUA é que os meios de defesa antissubmarino dos EUA se tornaram obsoletos, enquanto a Rússia e a China estão reforçando suas capacidades nesta área.
Outro problema é o défice de investimentos no desenvolvimento de sistemas antissubmarino e, como resultado, a falta da preparação para o combate real.
Apesar de, segundo Hendrix, os submarinos russos e chineses ainda serem um pouco menos avançados do que os norte-americanos, no futuro estes dois países podem se tornar um desafio para os EUA se nada for feito pelo Pentágono.