Sem detalhar projeções, Meirelles disse que a economia já está reagindo e as indicações de crescimento para 2017 já estão sendo revisadas pelos economistas com retomada da confiança de empresários e consumidores.
"Confiança empresarial começou a crescer primeiro, e em segundo a confiança do consumidor. Isto já sinalizou um aumento da atividade industrial, que já cresce de forma consistente e os primeiros sinais de crescimento no comércio. Portanto, as revisões de crescimento para 2017 já começam a ser revisadas pelos economistas e com que chamamos de um viés de alta, isto é, a cada dia as previsões de crescimento vão subindo, e as previsões de queda em 2016 diminuindo um pouco já. Chegamos a ter mais de 4% de queda prevista para 2016 e hoje já está caindo isso para 3% e o crescimento do ano que vem aumentando. Isso significa que a atividade já está crescendo. Certamente vamos ter um final de ano já com o país em crescimento em todas as áreas e isto é que é muito importante."
Meirelles, no entanto, ressaltou que apesar das previsões de crescimento para 2017, se equilíbrio fiscal exigir, poderá haver alta de impostos.
"Dentro das projeções para 2017 há um crescimento. Os primeiros sinais de retomada já começam a aparecer. Todas as indicações são de que vai haver um crescimento da economia e em consequência um aumento da arrecadação. Se tudo se configurar, não será necessário aumentar impostos. Agora, o que eu tenho dito é o seguinte: se for necessário, nós vamos aumentar, porque o importante é o equilíbrio fiscal."
Meirelles disse ainda que está otimista com a aprovação das medidas fiscais no Congresso, e que o governo vai divulgar até o fim deste mês a estimativa para o crescimento da economia no próximo ano, e se vai ou não aumentar os impostos.