Na decisão, Moro explicou que Assad não poderia ter sido solto porque há outro mandado de prisão contra ele na Operação Lava Jato. O juiz determinou que o empresário fique preso no Rio de Janeiro, sob custódia da Polícia Federal, até próxima decisão sobre o caso.
No despacho em que determinou o novo recolhimento de Adir Assad à prisão, Sérgio Moro afirmou: “Aparentemente, a autoridade carcerária, ao cumprir o alvará de soltura proveniente do Superior Tribunal de Justiça e em relação à prisão preventiva decretada pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, descuidou da ordem de prisão vigente existente contra o condenado e exarada por este juízo.”
Na terça-feira, 16 de agosto, além do empresário Adir Assad, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) mandou soltar o empreiteiro Fernando Cavendish, ex-dono da Construtora Delta, e o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira.