"Os mísseis russos são capazes de levar ogivas, modernos radares e sistemas que podem integrar grandes maciços de dados para assegurar uma potente defesa antiaérea – meios que, afinal de contas, contribuirão para a divisão das forças aéreas ocidentais em dois ramos", escreve o analista do Centro de Análise Naval, Mike Kofman.
A tecnologia stealth não torna os aviões completamente invisíveis para radares. Os mísseis interceptores S-300, S-400 e S-500 podem detetar aviões pouco visíveis como os F-22 e F-35, mas os radares de ondas longas possuem baixa precisão e por isso é fácil detetá-los e eliminá-los. Os meios de defesa antiaérea russa ainda não conseguem assegurar a total detecção e eliminação de aviação stealth.
"A capacidade de ver avião ou as suas partes é uma coisa útil, mas o objetivo principal é atingir uma precisão que assegure que o míssil atinge o alvo", destacou o analista.
Segundo o analista, passado algum tempo, a tecnologia stealth torna-se menos valiosa mas ela não fica mais barata.
Cedo ou tarde, a Rússia encontrará a solução do problema do stealth e a confrontação entre estes dois tipos de armamentos ofensivos e defensivos irá continuar, concluiu Kofman.