"Eu acho que todos nós mais do que temos que agradecer aceitar as desculpas do Comitê Olímpico dos EUA. Foi um gesto de muita correção da parte deles. Em relação aos nadadores eu confesso que o meu único sentimento em relação a eles é de pena, desprezo. Que pena que tenham algumas falhas de caráter, e acho que é problema deles e do comitê americano para resolver, mas é uma honra ter aqui os atletas americanos e infelizmente tem sempre alguém que pode destoar dessa lógica."
Para o diretor de comunicação da Rio 2016, Mario Andrada o caso já ficou para trás após aceitar as desculpas dos atletas. Mario Andrada acredita que esse episódio não vai marcar os jogos, o que vai ficar ficar serão feitos dos atletas.
"O fato deles passarem por uma vergonha pública dessa magnitude, eu acho que é plenamente suficiente para que eles aprendam uma lição. Eu espero que eles aprendam, mas assim a nossa imagem foi afetada no primeiro dia e foi amplamente recuperada de forma natural pela sequência de fatos."
Dos quatro nadadores envolvidos no caso, três foram ouvidos pela Polícia. O nadador James Feigen que estava desaparecido desde o ocorrido, foi indiciado por falsa comunicação de crime. O nadador prestou depoimento na Delegacia de Atendimento ao Turista, na madrugada desta sexta-feira (19). Em seguida, o nadador pediu desculpas formais na Justiça, e fez um acordo de pagar uma multa de R$ 35 mil, que será destinada a uma ONG que lida com esporte. Após o pagamento, o nadador poderá voltar aos EUA.
Os outros dois nadadores americanos, Gunnar Bentz e Jack Conger, que tinham sido retirados do avião para dar explicações à Polícia deixaram o Brasil na quinta-feira (18). Todos desmentiram o campeão olímpico Ryan Lochte e informaram à Polícia que toda a farsa do assalto foi inventada por ele. Nesta sexta-feira (19), Lochte divulgou um pedido de desculpa.