"Queremos ajuda para aqueles que são perseguidos, acolhimento para aqueles que o desejam e, ainda assim, segurança e respeito das leis pela parte daqueles que chegam", disse Mattarella.
"Não podemos ser derrotados pelo medo", acrescentou, ao falar no Encontro da Amizade entre os Povos, promovido pelo Movimento Comunhão e Libertação, ligado à Igreja Católica, na cidade de Rimini.
"Não defenderemos a construção de muros ou a criação de barreiras", declarou o político, que classificou a xenofobia e isolacionismo de falsas soluções já fracassadas no passado.
"Temos que começar a construir pontes. Devemos compreender que existe um caminho para partilhar. Estamos falando de benefícios e responsabilidades, assim como das dificuldades. Partilha de direitos e deveres".
Ainda de acordo com Mattarella, "nós precisamos trabalhar duro" para tornar a Itália mais "forte, solidária, competitiva e importante para construção europeia". "Dizer que um país não é unido o torna mais fraco", concluiu o presidente.
De acordo com o relatório da OIM, entre o início do ano e agosto, 263.636 imigrantes e refugiados chegaram à Europa por vias marítimas. O documento revela ainda, que, apenas em julho, 24 mil imigrantes desembarcaram na Itália.