Segundo o representante do Pentágono, a coalizão internacional antiterrorista liderada pelos EUA enviou os seus aviões para a região de Al-Hasakah na Síria para proteger forças especiais que se encontravam no local. Aconteceu que agentes das forças norte-americanas estavam muito perto de zona de ataque dos aviões sírios. O incidente só não provocou um confronto porque, no momento em que a aviação da coalizão chegou a essa área, os aviões sírios já a abandonaram.
"Consideramos como sérios os casos quando agentes da coalizão se encontram em situação de risco e temos o direito inalienável à autodefesa", citou o jornal norte-americano The Wall Street Journal o porta-voz do Pentágono, Jeff Davis.
Segundo ele, os EUA dão um conselho a bem aos militares sírios para não interferirem nas ações dos Estados Unidos e seus aliados. "Dissemos de forma clara que a Força Aérea dos EUA protegerá suas forças terrestres em caso de ameaça", disse Davis. Conforme as informações dele, os EUA não contataram diretamente com o governo sírio e não declaram uma zona de exclusão aérea na região de combates no noroeste da Síria.