Para Picciani, a população brasileira e do Rio de Janeiro sem dúvida ganharam a medalha de ouro em hospitalidade.
"Como carioca, não posso deixar de manifestar o orgulho pela maneira como os moradores do Rio souberam participar dos Jogos e receber os turistas estrangeiros e de todo o Brasil da forma mais amigável possível. Chegamos ao último dia dos Jogos Olímpicos com a certeza de que cumprimos nosso papel."
Em coletiva à imprensa, no auditório do Rio Media Center, Picciani destacou ainda a atuação dos atletas brasileiros, que tiveram a melhor atuação na história do país nas Olimpíadas, com o maior número de medalhas e a melhor colocação no quadro geral dos países, apesar da meta do Comitê Olímpico Brasileiro era de que o país ficasse entre os dez primeiros no quadro de medalhas.
"Agora, neste último dia de competições, podemos dizer que o Brasil teve no Rio seu melhor desempenho numa Olimpíada, que começou pelo número recorde de nossa delegação. Tivemos 11 medalhas inéditas, sendo 10 em modalidades individuais."
O Ministro destacou os números da Rio 2016 em relação a outras Olimpíadas.
"Aqui no Rio, foram 465 atletas brasileiros participando dos Jogos. Contra 259, em Londres (2012) e 277, em Pequim (2008). Dos 465 esportista, 358 (cerca de 77%) recebem bolsa atleta e bolsa podio, com investimento de R$18 milhões."
Sem divulgar valores, Leonardo Picciani aproveitou para confirmar a continuidade dos investimentos do Governo Federal ao esporte de alto rendimento.
"O Ministério do Esporte cumpriu sua missão de apoiar o esporte de alto rendimento, mostrando o quanto o governo federal acredita no poder transformador do esporte. Nosso objetivo é ter atuação ainda melhor em Tóquio, por isso é fundamental manter os investimentos."
O Ministro do Esporte anunciou que o Programa Bolsa Atleta, que na última chamada beneficiou 6.200 atletas será mantido e que o Bolsa Pódio será aperfeiçoado.
"Vamos manter a bolsa atleta, e vamos buscar mecanismos para que o Bolsa Pódio seja mais eficiente, modalidade a modalidade. É preciso que o esporte seja visto como política pública necessária para o desenvolvimento do país."
Picciani ainda ressaltou que falou sobre o legado que os Jogos vai deixar não só para o Rio de Janeiro, mas para todo o país, destacando ainda as obras em mobilidade urbana e na região portuária como grandes legados para o Rio.
"O legado olímpico não está só no Rio de Janeiro, há equipamentos esportivos em todas as regiões do Brasil. Conseguimos atrair para a realização dos Jogos Olímpicos cerca de 60% de capital privado. O Velódromo, Arena Carioca 2 e Centro Olímpico de Tênis farão parte da Rede Nacional de Treinamento. O legado, não apenas esportivo, para a cidade do Rio de Janeiro será extraordinário."
O Ministro do Esporte, Leonardo Picciani falou ainda sobre as dificuldades em relação a recursos para a realização das Paralimpíadas. De acordo com Picciani, "não há hipótese de termos qualquer tipo de problema na realização dos Jogos Paralímpicos. A Casa Civil coordena as ações do Governo Federal neste monitoramento os Jogos Paralímpicos e nós estamos absolutamente seguros, que tudo está na direção que deveria estar e, portanto, nós teremos a realização dos Jogos Paralímpicos."