Astrónomos russos e estrangeiros mediram pela primeira vez a distância até ao pulsar 2S 1553-542 na "parte de trás" da nossa galáxia e que se descobriu ser uma das estrelas de nêutrons da Via Láctea mais distantes de nós, diz o artigo da revista Monthly Notices of the Royal Academy of Sciences.
O pulsar foi descoberto em 1975. Os estudos indicaram que é uma estrela dupla constituída por um pulsar e uma gigante azul espalmada parecida com um ovo deformado por causa de sua grande velocidade de rotação.
O mistério deste pulsar foi resolvido somente agora graças ao relâmpago que aconteceu no fim de 2015. Estes objetos celestes são cefeídas, uma espécie de "farol espacial" que permite avaliar distâncias espaciais devido ao caráter das suas pulsações.
A equipe de Lutovinov conseguiu "decifrar" as caraterísticas espectrais de todas as cinco estrelas e encontrar uma entre elas com as características correspondentes.
Descobrindo a estrela, os cientistas conseguiram calcular a distância até ao pulsar. Ela é inesperadamente muito grande – a estrela fica a 65-78 mil anos-luz da Terra no lado oposto da galáxia, num dos extremos da constelação de Sagitário. É o pulsar e estrela dupla de raio X mais distante que se conhece até este momento.