Ronald dela Rosa, chefe da polícia das Filipinas, disse ainda que mais 1.067 assassinatos foram cometidos por grupos de extermínio no mesmo período, segundo relatou o jornal The Guardian.
A contagem oficial em quase dois meses de operações é maior do que a maior parte das contagens não oficiais de assassinatos realizadas desde que Duterte foi empossado, em 30 de junho, acrescentou a publicação.
As Nações Unidas e numerosos grupos de direitos humanos afirmam que a campanha do presidente filipino contra as drogas tem causado uma onda de assassinatos de supostos usuários e traficantes. Os relatores especiais da ONU exigiram em 18 de agosto que o país respeite os direitos humanos básicos. Vários dias depois, Duterte ameaçou abandonar as Nações Unidas após a organização ter denunciado a prática de execuções extrajudiciais no país.