"Sei que a questão das armas letais é muito sensível e, na verdade, não é abastecimento que é importante, mas dar um sinal <…> A minha ideia é produzir armas em cooperação com americanos no território ucraniano" – disse Valery Chaly no canal de televisão "112 Ucrânia".
Os EUA apoiam militarmente Kiev mas só através do fornecimento de uniformes e equipamentos de proteção pessoal. Além disso, instrutores americanos treinam soldados da Guarda Nacional ucraniana.
O embaixador da Ucrânia em Washington também relatou à mídia que, neste ano, no orçamento norte-americano está previsto o maior montante de sempre de ajuda a Kiev – mais de US$ 600 milhões (R$ 2 bilhões). Destes, US$ 330 milhões (R$ 1 bilhão) serão gastos em segurança e defesa, e US$ 50 milhões (R$ 160 milhões) podem ser gastos em armas letais, mas não há ainda a respectiva decisão da Casa Branca.
Moscou tem alertado repetidamente os países ocidentais dos planos de fornecimento de armas para a Ucrânia, porque, segundo a posição oficial russa, este passo só vai levar a uma escalada do conflito em Donbass. A mesma opinião é compartilhada pela maioria dos políticos europeus.