Eles deixaram suas casas em 2015 após os terroristas do grupo Daesh (proibido na Rússia) terem tomado controle da cidade, capital da província de Anbar. A operação militar para liberar Ramadi começou em dezembro do mesmo ano, com o exército garantindo evacuação segura de civis antes de iniciar os ataques.
Um dos habitantes locais que retornou à cidade de um campo para refugiados, Abu Samer, disse à Sputnik Árabe que diariamente pessoas, civis e policiais, morrem na cidade por as casas e ruas estarem minadas.
"Quarenta e três mil famílias retornaram à cidade de Ramadi após longa estadia em campos de Bagdá, Kirkuk e Hilla. Toda a parte norte de Ramadi foi minada por militantes do Daesh e até agora as minas ainda não foram desativadas. Já mais de 150 pessoas morreram em explosões de minas na cidade", contou.
Rajeh al-Issawi, chefe do Comitê de Segurança da província de Anbar, informou a Sputnik que atualmente as empresas de serviços municipalizados trabalham 24 horas por dia para garantir o restabelecimento completo da prestação de serviços aos cidadãos. Ele notou também que 80% da cidade foram destruídos durante a insurgência de jihadistas.