Segundo ele, tal necessidade existe, pois se trata de "seriedade das supostas violações dos direitos humanos no Iêmen".
Zeid Ra'ad Al Hussein incentivou todas as partes a fazerem o máximo possível em prol de uma solução pacífica do conflito.
Vale a pena mencionar que na quinta-feira (25) os delegados do Alto Comissário, encarregados pela investigação no Iêmen, apresentaram um relatório detalhado sobre violações de direitos humanos no país.
Segundo estimativas, no período entre março de 2015 e 23 de agosto de 2016 foi registrado grande número de casos de violação dos direitos humanos, que causaram a morte de cerca de 3,8 mil civis e deixaram 6,7 mil feridos. Além disso, 7,6 milhões de pessoas enfrentaram a fome e 3 milhões abandonaram suas casas.
O conflito armado no Iêmen continua desde 2014. Os rebeldes hostis do movimento shiita Ansar Allah e a parte do Exército leal ao ex-presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh, continuam combatendo as tropas do presidente Abd Rabbuh Mansur Al-Hadi.