Também presente no debate, a candidata da esquerda Jandira Feghali, que tem formação médica, tentou ajudar o doente.
Segundo ela, o socorro foi rejeitado pelo pai do rapaz, Jair Bolsonaro – mais conhecido por seus fãs da direita como “Bolsomito”, e por todo o mundo como o homem que, votando sim pelo impeachment de Dilma, rendeu homenagens públicas ao Coronel Brilhante Ustra, reconhecido torturador da ditadura militar.
Flávio Bolsonaro acaba de passar mal no debate. Como médica tentei socorre-lo, mas o pai negou. A que ponto chegamos. #DebateBandRio
— Jandira Feghali (@jandira_feghali) 26 августа 2016 г.
Curiosamente, em 2014, Flávio Bolsonaro usou o Twitter para debochar da então presidenta Dilma Rousseff, que, na época, debatia com o candidato tucano Aécio Neves durante sua campanha de reeleição à presidência do país.
Em nota divulgada a um blog da Veja, a equipe do candidato atribuiu o incidente de ontem a uma “intoxicação alimentar” provocada por “uma refeição na tarde de quarta-feira”.
Na Cinelândia, onde o candidato do PSOL Marcelo Freixo fazia um debate público simultâneo ao programa da Band (do qual havia sido excluído, apesar de estar em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto), a multidão que acompanhava a cena recebeu a notícia de que Bolsonaro não iria continuar no debate da TV aos gritos de “ão, ão, ão, Bolsonaro arregão” [sic].
Apesar da zoeira, o candidato passa bem, segundo afirmou sua assessoria de imprensa.
A internet também, a julgar pela velocidade com que o quase-desmaio de Bolsonaro Jr. viralizou nas redes, já entrando para os anais da história dos memes.
Menos de 24 horas após o ocorrido, a página do Facebook “Bolsonaro passando mal por um motivo diferente todo dia” já tinha mais de 4 mil seguidores na manhã de hoje. É vida que segue.