"Penso que chegou o tempo de considerar o assunto de forma muito racional e declarar que as sanções têm um impacto negativo sobre a União Europeia e a Federação da Rússia", disse Fico. "Elas não resultaram em nada, absolutamente nada nas áreas sensíveis sobre as quais deviam influenciar", informou o jornal eslovaco Pravda citando o político.
"Dizemos que as disputas devem ser resolvidas através do diálogo mas depois não podemos dialogar com ninguém", afirmou o primeiro-ministro eslovaco.
Alguns países da União Europeia já se expressaram a favor de levantar as sanções contra a Rússia. Como exemplo podem ser referidos a Assembleia Nacional da França, vários parlamentos regionais da Itália, o parlamento do Chipre e deputados da Alemanha, Bélgica, Hungria e Grécia. Diversos políticos holandeses até afirmaram que podem organizar um referendo pela saída da UE para levantar as sanções contra a Rússia.
Em julho de 2016, o Conselho Europeu prorrogou as sanções contra a Rússia até 31 de janeiro de 2017, associando a abolição de sanções a uma implementação completa dos acordos de Minsk. Moscou chamou este passo de "continuação da política imprevidente da UE", destacando que o Ocidente se arrisca perder seu nicho em uma série de segmentos do mercado russo.