O sírio Al-Hussein teve parte da perna direita amputada depois de ser atingido por uma bomba, em 2013, durante a guerra em seu país. Hoje, ele vive refugiado em Atenas, na Grécia e vai competir nas provas dos 50m e 100m nados livres da classe S10. O paratleta ainda pratica basquetebol e judô.
Após a explosão Al-Hussein achou que nunca mais iria nadar.
"Eu sonho com esse momento por 22 anos. Pensei que meu sonho tinha acabado quando perdi minha perna, mas agora ele voltou de verdade. Mal posso acreditar que vou ao Rio."
Em abril, Ibrahim conduziu a Tocha Olímpica dos Jogos Rio 2016 por um campo de refugiados em Atenas.
Já o iraniano Shahrad Nasajpour, tem paralisia cerebral e vai competir no arremesso de disco, na classe esportiva F37. O paratleta teve o pedido de refúgio concedido nos Estados Unidos, mas ainda não é considerado refugiado.
De acordo com dados da Acnur – Agência da ONU para Refugiados, atualmente a população de refugiados e deslocados internos no mundo já ultrapassa a 65 milhões. A instituição acredita que "os atletas paralímpicos refugiados vão passar uma mensagem não só para milhões de pessoas deslocadas com deficiência em todo o mundo, mas para todas as pessoas, em todos os lugares."
O condutor Ibrahim Al-Hussein, representando os expatriados do mundo, carregando a @ChamaOlimpica. Que belo momento! pic.twitter.com/ewEuoD16JX
— Rio 2016 (@Rio2016) 26 de abril de 2016