Os cientistas realizaram um experimento onde os participantes tiveram que comparar as probabilidades sem pensar em números reais. Se as pessoas tentassem explicitamente usar a matemática, elas falhariam, disse Kenneth Norman, professor do Instituto de Neurociência de Princeton.
"Nossos cérebros são horríveis em aritmética. Os nossos cálculos implícitos são muito melhores do que os nossos cálculos explícitos", explicou Norman.
No estudo, Norman e seus colegas observaram como funcionavam os cérebros dos participantes do experimento. Enquanto os estudantes tinham de resolver a tarefa, eles foram submetidos a ressonância magnética funcional, que mostrou quais as regiões do cérebro que estavam mais ativas naquele momento. O estudo revelou que a parte do cérebro responsável pelas estatísticas era o córtex orbitofrontal, que está envolvido na realização de planos complexos, motivação de ação, decisão e pensamento de ordem superior.
The #brain performs feats of math to make sense of the world https://t.co/jnZIf9bqjU @princeton
— Medical Xpress (@medical_xpress) 29 августа 2016 г.
De acordo com os cientistas, características importantes do intelecto humano como a agilidade mental e a adaptação rápida a uma nova situação, dependem da configuração e da atividade do córtex orbitofrontal. A pesquisa foi publicada na revista científica Journal of Neuroscience.