Não está claro por que razão os EUA se comprometeram, na época, a enviar os seus soldados para proteger a Estônia, a Letônia e a Lituânia, quando o verdadeiro dever dos militares é defender os americanos que pagam impostos, ao contrário dos estonianos, letões e lituanos, afirma Bruce Fein.
Segundo ele, saindo da OTAN, os EUA reduzirão significativamente as tensões com a Rússia. "Depois disso, a Rússia provavelmente, exigirá a recuperação da influência sobre os seus vizinhos, mas isso não deve importar os EUA. Os Estados Unidos agiram da mesma forma mais de dois séculos atrás", escreve o analista.
Ele destaca que a Doutrina Monroe proclama todo o continente americano zona fechada para a intervenção das potências europeias.
"Afirmar que todos os países são iguais, mas que os Estados Unidos são mais iguais significa incentivar a guerra", considera Fein.
O analista observa também que a saída dos EUA da OTAN criará a base para o tratado de redução de arsenais nucleares dos EUA e Rússia. Além disso, este passo permitirá a Washington se proteger de uma agressão externa.
"É hora de os EUA entregarem a OTAN ao museu como amostra de exposição, juntamente com outros artefatos do império americano", conclui o autor do artigo.