"Considero esta cooperação militar que está sendo realizada no intuito de reação à ameaça do terrorismo como importante, estratégica e necessária. <…> Apoio fielmente à cooperação e acredito que esta cooperação é a escolha correta", disse ele respondendo à questão sobre o uso da base de Hamadã pela Rússia.
"O medo de aproximação com a Rússia está ligado ao passado histórico. <…> Isso significa que no passado, na história política do Irã sofremos perdas <…>. A Rússia de hoje é diferente da do tempo dos czares ou do período soviético, o país está longe daquele período", destacou o assessor especial em entrevista à agência FARS.
Vale frisar, que em 16 de agosto, a Força Aeroespacial russa utilizou pela primeira vez a base aérea de Hamadã para alvejar instalações do Daesh e da Frente al-Nusra (grupos terroristas proibidos na Rússia). Antes disso, a Força Aeroespacial russa realizava ataques a partir da base aérea síria de Hmeymim.
De acordo com o vice-presidente do Comitê da Defesa da Duma de Estado (câmara baixa do Parlamento russo) Sergei Zhigarev, a base aérea de Hamadã foi usada "no âmbito das operações de curto prazo e relações de parceria por um breve período". O responsável acrescentou que "logo que a necessidade da base desapareceu", a Rússia saiu.