"Quando encontramos o crânio, dava para perceber que ele estava quase que completo e dentro dele foram encontrados pedaços de tecidos da mortalha. Nós conseguimos fazer uma cópia do crânio da mulher, sem causar danos nem alterando a múmia, que é extremamente importante de acordo com os pesquisadores do museu", disse Varsha Pilbrow da Universidade de Melbourne.
Desde a criação da paleontologia, em meados do século 19, pesquisadores e pessoas comuns se perguntam sobre a aparência de animais já extintos e quão bonitos ou feios eram os governantes do mundo antigo.
Inicialmente as tentativas de restauração dos ossos do crânio e do corpo eram extremamente imprecisas. Apenas em meados do século 20, graças ao trabalho do antropólogo soviético, Mikhail Gerasimov, foi descoberto um método científico mais preciso de restauração facial.
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— UniMelb Newsroom (@uommedia) 21 августа 2016 г.
Cientistas australianos recriaram o crânio da múmia usando uma impressora tridimensional. Em seguida, utilizando os princípios de Gerasimov, eles reconstruíram os músculos do crânio, e criaram a pele, os olhos, a boca e outras partes da cabeça. Depois da conclusão do trabalho, descobriu-se que a egípcia morreu aos 25 anos, que foi chamada pelos pesquisadores de Meritamun. Aparentemente, ela era uma mulher nobre, pois recebeu a dádiva da "vida eterna" quando mumificada.