"O programa político de Temer enfatizou a necessidade de reformas estruturais para restaurar a sustentabilidade fiscal e melhorar o clima do mercado. Embora estas propostas tenham tido impacto positivo na confiança de empresas, uma melhoria significativa nas finanças do Brasil ainda deve ser verificada", disse a agência.
Em seu discurso no Congresso, Michel Temer falou sobre estabelecer um 'teto' para gastos do governo e desemprego. A agência Fitch, por sua vez, observa que, se Dilma era capaz de interagir de forma posititiva com o Congresso, não se sabe se Temer será capaz de passar suas propostas de forma bem sucedida.
De acordo com a agência, as reformas estruturais podem servir de base para a estabilização da dívida do país e ajudar a sua solvência, ao mesmo tempo em que "a possibilidade da administração conseguir aprovação do Congresso será um fator-chave para determinar as perspectivas de crédito para o Brasil nos anos 2016-2018".