O chanceler explicou que os países do Ocidente não têm quaisquer empecilhos jurídico-legais para não reconhecer a reintegração da Crimeia com a Rússia, mantendo a sua postura intransigente por motivos unicamente políticos.
"Existe uma vontade política de usar essa situação na mesma linha que era pelo Ocidente sob a liderança dos EUA tempos antes da Ucrânia – a linha de contenção da Rússia" – disse Lavrov.
Segundo ele, aos olhos dos políticos ocidentais, a Rússia começou a incomodar porque passou a ostentar uma auto-suficiência "demasiado grande". "Eles ainda não entenderam que não se trata de uma conjuntura qualquer, mas de uma parte da nossa existência" – acrescentou o chanceler.
O ministro acrescentou que uma cooperação como esta poderia dar bons resultados se os EUA deixasse de lado os problemas artificias para se concentrar em ameaças comuns realmente sérias.