Com faixas e cartazes em apoio ao presidente Nicolás Maduro e ao Brasil, e com um poderoso conjunto de bateria e tambores que podiam ser ouvidos a distância, os manifestantes criticaram duramente o que classificaram de “mais um golpe” desferido pelas elites não só contra o Brasil, mas contra toda a América Latina.
Num dado momento, um homem não identificado, chamado aos gritos de "fascista", levou uma rasteira e caiu no chão após fazer provocações e debochar do protesto. De acordo com os manifestantes, o sujeito se dizia seguidor do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e estava há um tempo tentando atrapalhar o ato.
Uma das integrantes da manifestação, Mariana Melo, da Juventude do PT em Maricá (RJ) falou à Sputnik Brasil:
“Esse ato hoje significou a aliança entre o Brasil e a Venezuela para barrar o golpe que está tomando conta da América Latina. Ontem, presenciamos um golpe aqui no Brasil contra a presidenta Dilma, que foi um ato contra a democracia; na Venezuela estão querendo derrubar o presidente Maduro. Esse ato foi para prestar solidariedade à Venezuela para a gente vencer esse retrocesso.”
Mariana diz que os manifestantes integram a Frente Brasil Popular, que recebeu a adesão também de integrantes da Frente Brasil sem Medo. No próximo dia 7, Dia da Independência, haverá outra manifestação pela manhã, a de resistência de minorias, na esquina da Rua Uruguaiana com a Avenida Presidente Vargas.