De acordo com Calheiros, a decisão do Senado e a autorização dada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricado Lewandowski foi correta e é absolutamente defensável.
"Há um processo do Supremo Tribunal Federal, que os ministros ficaram divididos quatro a quatro. É o melhor momento para que nós de uma vez por todas possamos decidir sobre isso."
Pelo menos cinco partidos confirmaram recurso contra a votação da inelegibilidade de Dilma Rousseff junto ao Supremo Tribunal Federal.
O líder do PV, senador Alvaro Dias protocolou o pedido pedindo que o Supremo revise a decisão do presidente da corte, ministro Ricardo Lewandowski, que autorizou a votação em separado da inabilitação de Dilma Rousseff para o exercício de função pública.
"Ao responder uma questão de ordem minha, o presidente disse que quem deliberava era o Senado. O Senado soberano através dos senadores decidiria sobre a votação em separado e essa deliberação não houve. Se ocorresse seria por maioria simples, o destaque seria rejeitado e nós não teríamos a segunda votação. Esta é a essência da nossa postulação e eu creio sim que o Supremo Tribunal Federal pode perfeitamente acolher o nosso pedido, já que não há necessidade de interpretação da Constituição, basta a leitura da Constituição."
Os partidos da base aliada de Michel Temer, PSDB, DEM e PPS vão apresentar recurso conjunto semelhante nesta sexta-feira (2). O presidente do PMDB, senador Romero Jucá anunciou que o partido também será signatário do mesmo pedido de anulação da votação que preservou os direitos políticos da ex-presidenta.
Ainda no Supremo Tribunal Federal há outras 10 ações protocoladas questionando também o resultado do julgamento final do impeachment que retirou o mandato de Dilma Rousseff.