De acordo com os representantes do Instituto, os cerca de 100 cérebros humanos trepanados pertenciam ao neurocientista alemão e membro do NSDAP Julius Hallervorden. Ele foi o chefe do Departamento de Pesquisa do Cérebro do Instituto Imperador Guilherme II, a que foi posteriormente dado o nome de Instituto de Psiquiatria da Sociedade Max Planck.
A publicação sugere que, como Hallervorden recebia regularmente amostras médicas do Dr. Josef Mengele, conhecido por seus experimentos criminosos com prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz, podemos assumir que os cérebros descobertos pertencem a vítimas do Holocausto e estão ligados a pesquisas médicas do Terceiro Reich.
Em conexão com a descoberta, está sendo realizada uma investigação. Todas as amostras serão examinadas, e, em caso de identificação das pessoas mortas, seus restos mortais vão ser enterrados em uma vala comum com os nomes na lápide tumular.