Acompanhada do seu advogado, José Eduardo Cardozo, que explicou uma série de aspectos jurídicos relacionados ao impeachment e ao pedido de anulação do mesmo, a ex-chefe de Estado brasileira falou sobre o período em que esteve no poder e sobre a sua perspectiva para o Brasil pós-Dilma, afirmando que fará oposição ao governo Temer e contribuirá para que o Brasil seja mais desenvolvido, justo e democrático.
Criticando fortemente tanto as manobras que levaram ao seu impeachment quanto o programa de governo adotado pelo seu ex-vice, Dilma destacou algumas realizações do seu mandato e também do mandato do ex-presidente Lula, dizendo que o que o PT fez em 13 anos poucos governos fizeram na história. E, segundo ela, o Brasil não deixou de enfrentar a crise.
Este País vem de uma lógica escravista e oligárquica. As pessoas não tinham os direitos fundamentais. Nós tiramos o Brasil do Mapa da Fome
— Dilma Rousseff (@dilmabr) 2 сентября 2016 г.
"O projeto que estão tentando aplicar no Brasil não teve os votos necessários para que ele fosse executado. Então, que processo é esse, que, ao mesmo tempo que tira a presidenta da República (ou mesmo antes de ela sair), começam a executar um programa de governo que não tem o menor respaldo das urnas?", questionou.
Não venha me dizer que a única saída para crise é a neoliberal. https://t.co/k2kZ5qZxNj pic.twitter.com/z0zUVs691h
— Dilma Rousseff (@dilmabr) 2 сентября 2016 г.
Dilma disse que no momento não tem nenhum projeto em mente sobre o que fazer profissionalmente, mas garantiu que não abandonará a política só porque não está exercendo nenhum cargo.
"Eu sempre fiz política na minha vida", disse.
Vou contribuir para que o Brasil seja um país mais desenvolvido, mais justo e democrático. Eu farei oposição a este governo.
— Dilma Rousseff (@dilmabr) 2 сентября 2016 г.