Hoje, os cientistas têm poucas dúvidas de que os planetas 'nascem' em um disco de gás e poeira, preenchido por pequenas partículas de poeira e densos nódulos de gás, e sua formação termina com uma série de colisões de planetisimais – "embriões" de planetas do tamanho de Vesta ou Ceres, assim como de grandes cometas e asteroides.
Nos últimos dois anos, este aparelho acumulou um número suficiente de grãos de poeira, o que permitiu aos cientistas avaliar a diversidade das partículas e gases nos primeiros dias de vida do Sistema Solar, quando o cometa Churyumov-Gerasimenko se formou. Além disso, os cientistas estudaram a composição química da poeira usando o espectrómetro COSIMA a bordo da sonda Rosetta.
Os cientistas descobriram que o tamanho das partículas vai aumentando, o que confirma uma das teorias mais populares hoje em dia de que os fragmentos maiores se formaram por agregação e fusão consecutiva dos grãos de poeira sob ação de forças eletrostáticas. Tudo isso esclarece significativamente a nossa compreensão de como ocorreu o nascimento da Terra e outros planetas nos primeiros estágios de sua existência.