"Esta transformação foi muito evidente no conflito sírio, onde a operação russa de grande escala alterou a correlação de forças militares a favor do aliado de Bashar Assad", sublinhou Chance.
Ao mesmo tempo, a cúpula do G20 na China é marcada por ambiente pouco claro no que tange à situação na Síria e ao conflito na Ucrânia. Na opinião do analista, estas circunstâncias atrairão ainda mais atenção ao presidente da Rússia, Vladimir Putin.
A cúpula do G20 decorrerá em 4-5 de setembro na China. O tema principal da reunião é a construção de uma economia mundial inovadora, sã, interligada e inclusiva.
As primeiras sanções foram introduzidas em 17 de março de 2014, logo após a realização do referendo na península da Crimeia, que mostrou o desejo da maioria dos cidadãos do território de aderir à Rússia. Segundo as autoridades europeias, esta medida tem a ver com "as ameaças à integridade territorial e independência da Ucrânia".
A Ucrânia acaba de ampliar as sanções contra cidadãos e empresas russas As sanções visam empresários, altos funcionários russos, bem como dirigentes e funcionários das autoproclamadas repúblicas independentistas de Donetsk e Lugansk.
Além destas medidas de restrição, também continuam em vigor as sanções econômicas contra a Rússia, cujo prazo deve expirar em 31 de janeiro de 2017, e contra a Crimeia, com prazo até 23 de junho de 2017.